Alguns Pensamentos...

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sexta-feira, abril 28, 2006

O Vaticano e o Código Da Vinci




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quinta-feira, abril 27, 2006

O direito à reforma

É muito curiosa esta ideia do Governo querer prolongar o trabalho dos mais velhos enquanto os mais novos continuam no desemprego. Pelas minhas contas, se a moda pega, qualquer dia os mais novos chegam à idade da reforma sem nunca terem podido trabalhar...

quarta-feira, abril 26, 2006

As tensões mundiais

À medida que se aproxima o fim do prazo do ultimato do Conselho de Segurança das Nações Unidas ao Irão, na próxima sexta-feira, a corda vai sendo esticada ao máximo de parte a parte.
Nos Estados Unidos, depois de, na semana passada, o Presidente George Bush ter garantido que a opção militar se mantinha em cima da mesa, a secretária de Estado, Condoleezza Rice, veio à Europa para tentar concertar posições em relação ao problemático dossier,que ninguém sabe como manejar. Washington, no entanto, continua a privilegiar a via diplomática dizendo que o Irão não é o Iraque. Outras figuras americanas, republicanas e democratas, têm feito o mesmo elogio ao diálogo.
No Irão, por sua vez, acumulam-se as declarações assertivas. Enquanto o «ayatolla» Ali Khamenei, guia supremo da revolução iraniana, oferece os préstimos do seu país para a transferência de tecnologia nuclear, o Presidente Ahmadinejad não só voltou a reiterar a vontade do Irão de prosseguir o programa nuclear, como ameaçou retirar o país da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA).
A União Europeia, por seu lado, pouco diz. Face à pretensão dos EUA de que o Conselho de Segurança aplique uma resolução que contemple a interrupção das relações comerciais e diplomáticas e o uso da força armada, Javier Solana, o «senhor» da Política Externa, afirmou que o Conselho não está a encarar a opção militar. Outras vozes na Europa, como a Alemanha, recomendam paciência enquanto que os esforços da Rússia parecem impotentes.
A acrescentar ao presente aumento de tensão, há um agravamento sério da instabilidade por todo o Médio Oriente. Nos dois teatros de guerra em que estão envolvidos os Estados Unidos (e não só, também a NATO e Portugal) as coisas estão a correr mal. No Iraque, durante este mês, os combates voltaram a recrudescer, equanto que, no Afeganistão tudo indica que já está em marcha a prevista «ofensiva da Primavera», numa combinação de talibãs, senhores da guerra afegãos, efectivos da Al-Qaida e grupos de militantes paquistaneses.
O risco do vaso transbordar é grande. Israel vai dando sinais de algum descontrolo, perante as ameaças repetidas do Presidente iraniano de a «riscar do mapa». E, na Palestina, a situação também não parece fácil. Depois dos confrontos dos últimos dias entre seguidores do Hamas e da Al Fatah, começa a temer-se que sejam o prenúncio de uma guerra civil palestiniana.
Alguém ainda acredita que o mundo esteja hoje mais seguro?

terça-feira, abril 25, 2006

Foi há 32 anos

segunda-feira, abril 24, 2006

A agitação no Médio Oriente



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sexta-feira, abril 21, 2006

O Poeta em Lisboa

Quatro horas da tarde.
O poeta sai de casa com uma aranha nos cabelos.
Tem febre. Arde.
E a falta de cigarros faz-lhe os olhos mais belos.
Segue por esta, por aquela rua
sem pressa de chegar seja onde for.
Pára. Continua.
E olha a multidão, suavemente, com horror.
Entra no café.
Abre um livro fantástico, impossível.
Mas não lê.
Trabalha - numa música secreta, inaudível.
Pede um cigarro. Fuma.
Labaredas loucas saem-lhe da garganta.
Da bruma
espreita-o uma mulher nua, branca, branca.
Fuma mais. Outra vez.
E atira um braço decepado para a mesa.
Não pensa no fim do mês.
A noite é a sua única certeza.
Sai de novo para o mundo.
Fechada à chave a humanidade janta.
Livre, vagabundo
dói-lhe um sorriso nos lábios. Canta.
Sonâmbulo, magnífico
segue de esquina em esquina com um fantasma ao lado.
Um luar terrífico
vela o seu passo transtornado.
Seis da madrugada.
A luz do dia tenta apunhalá-lo de surpresa.
Defende-se à dentada
da vida proletária, aristocrática, burguesa.
Febre alta, violenta
e dois olhos terríveis, extraordinários, belos.
Fiel, atenta
a aranha leva-o para a cama arrastado pelos cabelos.

António José Forte
Uma Faca nos Dentes
Lisboa, 2003

quinta-feira, abril 20, 2006

De que lado vai rebentar?

quarta-feira, abril 19, 2006

Passo a passo

A União Europeia está a passar um mau bocado. O crescimento económico subiu um pouco, mas os grandes países fundadores estão a braços com crises profundas: a França está bloqueada, a Alemanha avança lentamente e a Itália ver-se-á como recupera com Prodi à frente da sua heteróclita União e um frenético Berlusconi na oposição. Quanto aos «pequenos» fundadores, como a Bélgica, o Luxemburgo ou a Holanda, apresentam sintomas de «nostalgia da pequena Europa».
Os povos europeus no seu conjunto andam angustiados. Há dificuldades e os europeus sentem-nas, como, por exemplo, a percepção de que a próxima geração vai viver pior do que aquela que a precede. A tal «legitimação pelos resultados», que serviu de justificação durante tantos anos à construção burocrática do OVNI-Europa (esse «objecto institucional não identificado», como lhe chamava Jacques Delors) já não funciona e o resultado foi o que se viu nos referendos de rejeição ao Tratado Constitucional que deixaram a Europa na confusão.
Há um longo caminho a percorrer...

terça-feira, abril 18, 2006

Uma questão de honra

«Uma questão de honra» foi a tradução encontrada para o título original do filme de Rob Reiner «A few good men» (qualquer coisa como, traduzido literalmente, «poucos, mas bons»).
Fosse a versão original ou a da tradução livre, qualquer delas podia intitular o facto que marcou a semana política: a ausência de mais de 50% dos deputados da Assembleia da República na última quarta-feira, impossibilitando, por indisfarçável falta de quórum, a votação semanal dos projectos e propostas-de-lei. Os poucos, mas quer acreditar-se que bons, parlamentares que resistiram à debandada antecipada para o fim-de-semana prolongado não chegaram para fazer cumprir o regular funcionamento da instituição tendo como consequência a lógica indignação da generalidade do cidadão comum.
Cavaco Silva - num gesto que se crê ir além do mero reflexo pavloviano expectável de quem é, precisamente, o garante do tal funcionamento regular do sistema - mostrou-se preocupado com o sucedido e fez passar a mensagem de que se referirá ao incidente, a coberto do tema da «qualidade da democracia», na sua intervenção no dia 25 de Abril.
Não há terreno mais fértil para o discurso, muitas vezes injusto e demagógico, contra a política e os políticos, do que a Assembleia da República: o que trabalham os deputados, mas sobretudo o que ganham proporcionalmente ao que trabalham; os privilégios de que gozam, a par das faltas que dão, ou melhor, da falta que pelos vistos julgam não fazer; por fim, as razões, normalmente proporcionais à ligeireza com que cada potencial candidato se movimenta nos corredores dos vários aparelhos partidários, porque são aqueles e não outros os escolhidos para integrarem a elite (os tais «few») dos que podem mudar as coisas. Serem os próprios eleitos a contribuírem, e de modo tão generalizado (as ausências somaram 119), para mais uma machadada na já frágil imagem do Parlamento junto dos eleitores não é grave, é quase imperdoável.
Que a democracia não é perfeita, já todos sabemos e que ainda não se encontrou melhor, também. Mas o mínimo exigível, por respeito à democracia e aos cidadãos que querem acreditar nela - mesmo que seja apenas porque não conhecem alternativa - , é que o comportamento dos homens que temporariamente ocupam as funções de deputado esteja à altura da dignidade do lugar. É o mínimo dos mínimos...

segunda-feira, abril 17, 2006

A professora China e o aluno Portugal?

Segundo anunciou o presidente chinês, Hu Jintao, num discurso transmitido pela televisão este domingo, o Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 10, 2 % no primeiro trimestre deste ano face a igual período de 2005.
Este resultado, acima do esperado pelos analistas, levou o presidente chinês a sublinhar a preocupação do governo com o crescimento excessivamente rápido da economia chinesa que manteve ritmos de crescimento superiores aos planeados nos últimos anos. Para este ano, economistas do governo prevêem um crescimento entre 8,5 e 9%, em linha com as estimativas do Banco Mundial e de analistas privados.
A China, uma das maiores potências mundiais, apesar do crescimento económico a grande velocidade, não descura o ritmo de desenvolvimento bem como a qualidade e as consequências desse crescimento.
Uma lição para Portugal?

sexta-feira, abril 14, 2006

O homem que se atreveu a falhar

Samuel Beckett nasceu a 13 de Abril de 1906, em Foxrock, um subúrbio de Dublin. Oriundo de uma família protestante abastada, estudou na Portora Royal School antes de ingressar no Trinity College da sua terra-natal.
A relação conflituosa que sempre manteve com a mãe levou-o a mudar-se para Paris. Uma vez instalado na capital francesa, passou a frequentar a pequena comunidade literária de expressão britânica que se reunia na famosa livraria Shakespeare and Company de Sylvia Beach, onde conheceu James Joyce.
Em 1930 Beckett estreou-se como poeta, ao publicar Whoroscope, um monólogo dramático de uma meditação sobre os mistérios de Deus, da vida e da morte. No ano seguinte, reuniu uma colectânea de ensaios com o título Proust.
De regresso a Dublin, licenciou-se pelo Trinity College em Estudos Franceses e Italianos e, no ano de 1927, começou a trabalhar como professor em Belfast. Em 1932, a morte do pai trouxe-lhe uma herança que lhe permitiu abandonar a carreira académica para se dedicar somente à escrita. Julgando Londres um meio mais propício a oportunidades, mudou-se para esta cidade em 1933, publicando em 1934 o seu primeiro romance, More Pricks Than Kicks.
Com o deflagrar da Segunda Guerra Mundial, Samuel Beckett partiu definitivamente para França. Juntou-se às fileiras da resistência anti-nazi, sendo procurado pelos Nacional-Socialistas e por isso foi obrigado a fugir para o sul do país. Com o final da guerra, Beckett esteve ao serviço da Cruz Vermelha em Paris. Passou a escrever em francês, publicando uma trilogia narrativa composta por Molloy (1951), Malone Meurt (1951) e L'Innommable (1953), e as suas peças de teatro mais famosas, En Attendant Godot (1952), Fin De Partie (1957) e Oh! Les Beaux Jours (1961).
Em 1961, Beckett ganha o Prémio Formentor, ex-aequo com Jorge Luís Borges. Em 1969, foi galardoado com o Prémio Nobel da Literatura, após o qual escreveu Não Eu, Aquela Vez e Embalada. Nos anos 80 escreveu Company, III Seen III Said e Worstward Ho. Os seus últimos textos foram Que palavra será e Sobressaltos, em 1988.
Com 83 anos, a 22 de Dezembro de 1989, seis meses depois da morte da mulher, Beckett faleceu após ter sido hospitalizado por problemas respiratórios.
Conhecido pelo seu minimalismo e pela forma como abordava o absurdo da condição humana, Beckett disse, em Duthuit Dialogues, que «ser um artista é falhar como mais ninguém se atreve a falhar». «Tentar outra vez. Falhar outra vez. Falhar melhor.», lê-se em Worstward Ho. E o que é certo é que muitos consideram que o dramaturgo irlandês revolucionou o teatro do século XX e, até hoje, ninguém mais conseguiu fazê-lo.

quinta-feira, abril 13, 2006

As presidenciais no Perú



Já aqui escrevi sobre a importância da pluralidade na América Latina. No Perú, a pluralidade ganha contornos mais decisivos. De acordo com as primeiras projecções eleitorais passariam à segunda volta, a realizar em Maio, o candidato Ollanta Humala, pró-Hugo Chavez, e Lourdes Flores.
Todavia, quando estão escrutinados cerca de 87% dos votos, parece que o liberal e antigo presidente Alan Garcia surge, nesta altura, como o mais provável candidato a acompanhar Humala à referida segunda volta – nesta altura parece que é a única certeza. Garcia espera que alguns votos, ainda não contados, o possam favorecer e consagrá-lo como o oponente de Humala. Considerando o apoio que Humala tinha junto de um sector popular, o mesmo que consagrou Chavez, na presidência da Venezuela, "Lula" da Silva, no Brasil ou um Evo Morales, na Bolívia, é - ou será - um pouco estranha esta esperança.
Por sua vez, e aqui a similitude com os italianos é interessante, a Unidad Nacional, de Flores, espera que os votos dos peruanos no exterior inverta a situação actual. Mas, tal como em Itália, ou como em São Tomé e Príncipe e como foi em Cabo Verde e na Guiné-Bissau, os diferentes opositores não se conformam e exigem recontagem atrás de recontagem evocando “errores involuntariosentre as actas observadas e a contagem de votos.
Entretanto, o demissionário presidente Alejandro Tolledo assina hoje um Tratado de Livre Comércio (TLC), com os EUA, no âmbito de um possível alargamento da NAFTA. Talvez seja uma forma dos EUA contrariarem o contínuo aumento de governos mais "esquerdistas" no seio da OEA...

quarta-feira, abril 12, 2006

A fragmentação nas eleições italianas

Além da divisão do eleitorado em duas metades quase iguais no apoio às duas coligações eleitorais, as eleições italianas reiteram uma enorme fragmentação partidária, com a representação parlamentar de mais de uma dúzia de partidos, nenhum dos quais obteve singularmente mais do que 25% dos votos.
O regresso ao sistema proporcional, embora com garantia de maioria parlamentar ao partido ou à coligação vencedora, facilitou essa fragmentação...

terça-feira, abril 11, 2006

Uma problemática crescente



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segunda-feira, abril 10, 2006

Dificuldades na transmissão?

O problema da sobrevivência de uma sociedade consiste em assegurar a transmissão dos conhecimentos e dos valores que considera como essenciais. A educação é, sob este aspecto, o conjunto dos instrumentos que uma sociedade adopta para garantir essa transmissão. Deste ponto de vista, a transmissão faz-se em bloco: um sistema completo e coerente não tolera nenhuma modificação que não seja inconsciente ou involuntária. A transmissão permite a conservação integral de tudo o que constitui a singularidade de uma sociedade, de tudo aquilo a que a sociedade está fortemente apegada.
Semelhante concepção binómia de educação - transmissão está distante das opiniões que hoje predominam entre alguns historiadores e sociólogos, mais atentos às tensões socio - económicas internas de uma sociedade e tendem mais a ver na educação um meio pelo qual os grupos dominantes mantêm a sua superioridade sobre os dominados. A existência destas tensões não pode por certo ser ignorada e, no entanto, embora se revelem com grande evidência a curto - prazo, isto é, na observação contemporânea ou numa limitada fracção do passado, elas tendem a esbater-se num lapso de tempo mais alargado.
A longo prazo, uma sociedade é caracterizada - no sentido em que se distingue de outra sociedade - por traços culturais, de que alguns são comuns a todas as classes, quando existem, autêntico fundo de vida colectiva.
Há momentos em que essa transmissão global se faz mal ou simplesmente não se faz mais. É possível que este seja o caso da nossa sociedade contemporânea, onde a crise, definida como sendo ora da educação ora da juventude, poderia ser antes de mais a incapacidade ou a dificuldade de uma geração para transmitir a sua visão geral do mundo à geração seguinte.

sexta-feira, abril 07, 2006

Dia Mundial da Saúde

quinta-feira, abril 06, 2006

Como se faz um beato...

Apanhei a parte final do programa que a Sic -Notícias oferece, creio que semanalmente, a Paulo Portas. Este dissertava sobre o Papa João Paulo II com tanta veneração que as palavras acabaram por lhe faltar. Socorreu-se então da imitação da vida de Ratzinger para com o antecessor, embora rendendo-se à figura de intelectual do actual Sumo Pontífice.
Por fim antecipou-se a Marcelo Rebelo de Sousa e apresentou, em primeira mão, um livrinho do Cardeal Saraiva Martins intitulado «Como fazer um santo».
Fiquei esclarecido... Paulo Portas já tirou as devidas lições do compêndio...

quarta-feira, abril 05, 2006

A Polícia Judiciária

Há um largo, intenso e louvável trabalho da Polícia Judiciária (PJ) que não é visível aos olhos do comum cidadão e que não pode ser esquecido, em especial tendo em conta as condições em que muitas das repartições e instalações desta polícia funcionam.
Enquanto polícia de investigação criminal, a PJ não serve executivos, mas sim, os portugueses e a sua segurança, cumprindo e fazendo cumprir a lei, de forma independente e transparente. Haverá quem queira mudar esta noção? Sim, talvez. Possivelmente, não mudar. Provavelmente, controlar.
Debateram-se muitos aspectos para explicar a crise na PJ, que acabaria por culminar com a nomeação de um novo director nacional. A questão do controlo das relações internacionais por entidades como a Europol, por exemplo, assemelha-se mais a um fait divers do que propriamente a um motivo por si só capaz de explicar a ruptura.
Por isso, as mudanças na direcção da PJ rodeiam-se de demasiadas interrogações sobre os objectivos do Governo. Tanto o primeiro-ministro, José Sócrates como o ministro da Justiça, Alberto Costa, lidaram com a situação de forma desastrada, perante a sequência de notícias dando conta do colapso finaceiro da instituição, num acto de digestão política a que juntou outro governante, António Costa.
Perante tanto mal-estar, a demissão de Santos Cabral - homem descrito como dedicado e firme e aparentemente bem visto no seio da PJ - foi tudo menos pacífica. Poucos se demitem de um cargo e dão tantas entrevistas depois do abandono de funções.
Face ao risco de falta de independência da PJ, algo parece ir mal no reino... resta saber se no da Gomes Freire ou se no de São Bento.

terça-feira, abril 04, 2006

Badajoz à vista

O anunciado encerramento de maternidades traz pesados prejuízos às populações baseado em tecnicismo, sem qualquer atenção às dimensões sociais e, sobretudo, sem a apresentação de alternativas credíveis.
Marques Mendes insurgiu-se contra esta medida, enfatizando o facto de bebés portugueses poderem nascer em Espanha. No meio de tantos problemas que esta opção de Sócrates acarreta, desde o aumento dos riscos associados ao parto, à fragilização do bem-estar das parturientes e das suas famílias, passando pela desertificação do interior, esta tónica é, no mínimo, escusada.

segunda-feira, abril 03, 2006

Um já lá está...

Charles Taylor, o deposto presidente da Libéria, acusado de inúmeros crimes contra o seu próprio país, contra terceiros e contra a Humanidade já está preso às ordens de um Tribunal especial das Nações Unidas para responder por crimes na e contra a Serra Leoa.
É o primeiro Chefe de Estado ou de Governo africano – quantos mais poderão estar na calha – nesta situação. Um já lá está... e os outros?