A implosão de Tróia
As torres da Torralta, na península de Tróia, vão ser destruídas daqui a poucos minutos com recurso à implosão. Torres que despertam vários sentimentos... para uns, estas torres personificam um sonho inacabado, para outros algo que começou torto e que nunca se endireitou. E daqui a pouco, em três meros segundos, cairão de vez as memórias de um empreendimento que agitou em tempos idos os verões de milhares de pessoas. Ficam os fantasmas e os arrepios de quem por lá passou nos últimos anos e vislumbrou o abandono, a falência e a decadência, por entre o desenvolvimento de uma colónia de morcegos, ironicamente comentado por alguns como o mais importante contributo da Torralta para a região.
Do que aí vem espera-se que, no mínimo, respeite o enquadramento paisagístico e ecológico de uma das zonas mais bonitas do País, entre o estuário do rio Sado e o Oceano Atlântico. Sem dúvida que seria um bom princípio para o arrojado projecto do grupo liderado por Belmiro de Azevedo.
Do que aí vem espera-se que, no mínimo, respeite o enquadramento paisagístico e ecológico de uma das zonas mais bonitas do País, entre o estuário do rio Sado e o Oceano Atlântico. Sem dúvida que seria um bom princípio para o arrojado projecto do grupo liderado por Belmiro de Azevedo.
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