O desafio dos E.U.A
A crescente procura popular de uma democracia nos países árabes apresenta-se como um desafio aos E.U.A que têm de tentar colocar o processo democrático acima do seu resultado. Nada impede, num processo eleitoral transparente e democrático que os eleitores que vão às urnas escolham candidatos bastante diferentes daqueles que os E.U.A. preferiam ver no poder. Se tal acontecer, será curioso aguardar pela profunda mudança (ou não) das estratégias face ao Médio Oriente por parte do governo americano, podendo o rumo já traçado para aquela região sofrer algumas alterações.
Anseia-se, de certo modo, por uma certa maturidade, uma dispensa de uma determinada "mentalidade da Guerra - Fria", pondo-se o resultado acima do processo, no sentido em que mais vale um autocrata pró - E.U.A do que um árabe eleito democraticamente.
Se esta lógica se materializar, estaremos perante uma crise que decorre de diferentes formas de encarar a realidade, apresentando-se de uma forma dual - uma abertura à democracia que foi sendo progressivamente implantada, enraizada nas mentalidades do povo do Médio Oriente como a solução mais viável e justa de se construir um dito mundo melhor "versus" a dificuldade de terminar esse mesmo processo "ideal" só porque Washington não gosta dos resultados.
Dito de outro modo: uma vez que as portas da democracia foram abertas, fechá-las porque o resultado não agrada a uma determinada potência, assegurará a sobrevivência a longo prazo do terrorismo e do extremismo assim como dos seus diferentes modos de manifestação. Este é um cenário que necessita de ser equacionado e bem gerido...
Anseia-se, de certo modo, por uma certa maturidade, uma dispensa de uma determinada "mentalidade da Guerra - Fria", pondo-se o resultado acima do processo, no sentido em que mais vale um autocrata pró - E.U.A do que um árabe eleito democraticamente.
Se esta lógica se materializar, estaremos perante uma crise que decorre de diferentes formas de encarar a realidade, apresentando-se de uma forma dual - uma abertura à democracia que foi sendo progressivamente implantada, enraizada nas mentalidades do povo do Médio Oriente como a solução mais viável e justa de se construir um dito mundo melhor "versus" a dificuldade de terminar esse mesmo processo "ideal" só porque Washington não gosta dos resultados.
Dito de outro modo: uma vez que as portas da democracia foram abertas, fechá-las porque o resultado não agrada a uma determinada potência, assegurará a sobrevivência a longo prazo do terrorismo e do extremismo assim como dos seus diferentes modos de manifestação. Este é um cenário que necessita de ser equacionado e bem gerido...
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