Definir posições numa época de terrorismo
Jacques Chirac declarou hoje que a França reserva o direito de responder de forma "não convencional", nomeadamente nuclear, aos Estados que usem meios terroristas contra o seu país.
Sem nomear qualquer nação, Chirac referiu que os Estados que usem meios terroristas contra a França devem compreender que ficarão expostos a uma resposta firme e adequada.
Até hoje, a França apenas considerava como interesses vitais - dignos de recurso à arma nuclear, em caso de ameaça - a integridade do seu território, a protecção das populações e o livre exercício da sua soberania. Numa altura em que a decisão de o Irão em retomar as suas actividades nucleares preocupa a comunidade internacional, Chirac condenou a tentação de certos Estados em dotar-se de poder nuclear, em contravenção dos tratados...
posted by David Soares | 15:50
3 Comments:
Violência contra violência, olho por olho. Essa táctica é muito antiga, de quando se sabia quem era o adversário. No terrorismo, sabemos quem é?
Desambientado,
Neste caso, penso que esta posição por parte do governo francês surge face ao facto de o Irão supostamente albergar armas nucleares e estar rotulado como inimigo do ocidente (leia-se dos EUA), logo como país terrorista. Nesta postura sabe-se quem é, fruto da influência americana sob o ocidente. Além disso, acho que a procura de uma ordem (moral, política, social,etc), no fundo, de uma procura de segurança e de estabilidade, que esconde algum receio, origina tal posição...
É uma boa interpretação.
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