Alguns Pensamentos...

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terça-feira, janeiro 10, 2006

Máximos e mínimos

No dia em que as bolsas nova-iorquinas bateram novos máximos históricos e a praça portuguesa retomou níveis que não vivia há cinco anos, o Banco de Portugal reviu em baixa as previsões económicas para 2006.
Longe do optimismo vivido nos EUA - onde a Reserva Federal está perto de terminar o ciclo de aumento das taxas de juro para combater a inflação -, em Portugal espera-se que na Autoeuropa se chegue a um acordo que permita à fábrica valer cerca de 4% das exportações nacionais, como já sucedeu em tempos ainda recentes. São as realidades, distintas, de cada país e economia.
Na nossa pequenez de primeiro mundo, Portugal deve acabar de vez com a dependência do Estado e dar condições às empresas nacionais e estrangeiras para ter a dinâmica que, até agora, só se consegue a espaços recriar mediante a corrupção das contas públicas. Estabilidade macroeconómica, sustentabilidade da segurança social, diminuição do desemprego são simultaneamente metas e princípios de acção. Mas, sem mudarmos o volume e o teor dos nossos produtos e sem vislumbrar inovações tecnológicas, mais vale vender de vez o país. Haja esperança e força para 2006.