O Prémio Nobel da Paz
Apesar de o ter ganho em parceria com a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), o egípcio Mohamed el Baradei, o seu principal director, permite que África mantenha em seu poder o Prémio Nobel da Paz. De facto, el Baradei e a AIEA ganharam o Nobel de 2005 pelo contributo e "pelos esforços para evitar que a energia nuclear seja usada com propósitos militares e para assegurar que a energia nuclear com fins pacíficos seja usada da forma mais segura possível".
Este prémio, para além de enfatizar os seus esforços a favor de uma melhor utilização da energia nuclear é, igualmente, um acontecimento que causa alguma má disposição aos EUA que, desde 2003, vêm tentando impedir que Mohamed el Baradei continue à frente da AIEA, principalmente quando, irritando a Casa Branca, sustentou que não havia provas de que o Iraque possuísse armas de destruição em massa, um dos grandes motivos que levaram a coligação a atacar e a depor Saddam Husseim.
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