Ano Internacional da Física
Abriu, em Lisboa, na Fundação Calouste Gulbenkian, uma exposição sobre a física contemporânea. Na sala de mostras temporárias da Avenida de Berna, em vez de pinturas, esculturas ou outras obras de arte, encontram-se agora aparatos científicos e cenários alusivos a algumas das descobertas mais importantes da ciência. A Gulbenkian decidiu associar-se desta forma às actividades deste Ano Internacional da Física, que comemora o centésimo aniversário do ano miraculoso de Albert Einstein.
De facto, foi há precisamente cem anos que o grande cientista, num jorro de espantosa criatividade, produziu cinco trabalhos que abriram as portas da física moderna. Einstein descobriu então uma maneira de observar indirectamente os átomos e moléculas, mostrou a natureza quântica da luz e criou a relatividade restrita. A exposição da Gulbenkian mostra muitas das aplicações práticas das descobertas do grande físico, tornando claro que as pesquisas mais teóricas podem ter as mais inesperadas aplicações práticas. Quem diria que o telemóvel deve algo aos trabalhos de Einstein? Quem diria que os leitores de CD usam uma descoberta teórica do grande físico? Quem iria imaginar que a precisão dos aparelhos GPS não seria possível sem conhecer a relatividade?
Sugestivamente, a exposição intitula-se «À Luz de Einstein». A acompanhá-la há um ciclo de colóquios, estando o próximo marcado para dia 12 de Outubro às 18h.
Neste Ano Internacional da Física, a cultura está um pouco por todo o lado... Esperemos que seja sempre assim.
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