Eugénio de Andrade e Álvaro Cunhal
" É todo um mundo confuso".
Com esta frase começava "Os Amantes sem Dinheiro" de Eugénio de Andrade, um dos grandes poetas portugueses e talvez, sem querer cometer nenhuma heresia ou sacrilégio - desculpem - me, entre outros, os defensores de Fernando Pessoa - o maior poeta português.
Eugénio de Andrade seguiu ao longo da sua vida poética três grandes linhas orientadoras que se consubstanciavam no Homem, na terra e na palavra, essências de todo o seu percurso poético.
O seu desaparecimento, aos 82 anos de idade, constitui uma perda enorme para a língua portuguesa e para a cultura nacional pois poucos foram aqueles com o seu talento, a sua genialidade e sensibilidade.
Quis o destino que o dia do seu desaparecimento coincidisse com o da morte de Álvaro Cunhal, este com 91 anos. Goste - se ou não da figura, comunista ou não, ninguém pode ficar indiferente a um ícone histórico português e à sua contribuição para a introdução e consolidação da democracia no nosso país. Cunhal marcou um Portugal político, um Portugal cultural, um Portugal social. Defendeu sempre as suas ideias e princípios com uma acérrima vontade e concordando - se ou não com as mesmas ou com as suas aplicações, essa natureza de esforço, dedicação, devoção é algo que deve ser transmitido às gerações futuras. À sua maneira, sem dúvida, suis generis, mesmo sendo ultrapassado pelas mutações sociais da Perestroika e por um sentido renovador do comunismo, também ele tentou tornar este mundo menos confuso... tal como Eugénio de Andrade.
Com esta frase começava "Os Amantes sem Dinheiro" de Eugénio de Andrade, um dos grandes poetas portugueses e talvez, sem querer cometer nenhuma heresia ou sacrilégio - desculpem - me, entre outros, os defensores de Fernando Pessoa - o maior poeta português.
Eugénio de Andrade seguiu ao longo da sua vida poética três grandes linhas orientadoras que se consubstanciavam no Homem, na terra e na palavra, essências de todo o seu percurso poético.
O seu desaparecimento, aos 82 anos de idade, constitui uma perda enorme para a língua portuguesa e para a cultura nacional pois poucos foram aqueles com o seu talento, a sua genialidade e sensibilidade.
Quis o destino que o dia do seu desaparecimento coincidisse com o da morte de Álvaro Cunhal, este com 91 anos. Goste - se ou não da figura, comunista ou não, ninguém pode ficar indiferente a um ícone histórico português e à sua contribuição para a introdução e consolidação da democracia no nosso país. Cunhal marcou um Portugal político, um Portugal cultural, um Portugal social. Defendeu sempre as suas ideias e princípios com uma acérrima vontade e concordando - se ou não com as mesmas ou com as suas aplicações, essa natureza de esforço, dedicação, devoção é algo que deve ser transmitido às gerações futuras. À sua maneira, sem dúvida, suis generis, mesmo sendo ultrapassado pelas mutações sociais da Perestroika e por um sentido renovador do comunismo, também ele tentou tornar este mundo menos confuso... tal como Eugénio de Andrade.
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