O sustento da Coreia do Norte
De acordo com uma televisão japonesa, a Coreia do Norte está a preparar um lançamento (teste) de um míssil intercontinental com capacidade de atingir algumas regiões norte-americanas. Ainda assim, certos especialistas da área de estratégia duvidam dessa capacidade.
Os EUA mantêm com a Coreia do Norte uma política de auto-contenção verbal face, por exemplo, ao que se passa com o Irão e com os sul-coreanos.
A dúvida que se põe não está na eventual capacidade nuclear e militar da Coreia mas quem realmente a sustenta. Como é que um país em contínuo subdesenvolvimento económico, alimentar e produtivo pode exibir um tal poder militar e por que é que as potências ocidentais – Rússia incluída – continuam a nada obstar nem tentar dissuadir a criação deste cenário. Será por não ser, realmente, a Coreia do Norte a real potência nuclear mas uma terceira entidade, por acaso, um poderoso vizinho que a ajudou e a tem mantido desde a Crise de Coreia de 1950-1953, que teve o seu epílogo com um armistício garantido pelo paralelo 38?
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